Originalmente, o kanban (com k minúsculo) foi introduzido por Taiichi Ohno na indústria de manufatura japonesa em 1940, mais especificamente dentro do Sistema Toyota de Produção.
O kanban, até então, era um cartão que sinalizava a conclusão do processo produtivo, “puxando” as novas demandas para a produção.
Seu objetivo era simples: facilitar o controle do estoque de materiais, promovendo harmonia entre almoxarifado e linha produtiva. O termo em minúsculo é utilizado aqui pois, até esse momento, o kanban não significava nada além da sua tradução literal do japonês: “cartão”.
Foi em 2004, porém, que o mundo viu o nascimento do método Kanban (com K maiúsculo). David J. Anderson, especialista em metodologias ágeis, trabalhou em cima dos estudos de Ohno e outros, como Peter Drucker e Eli Goldratt, para a criação do Kanban como conhecemos hoje.
Com cartões coloridos ou em programas online, é possível ver as tarefas que precisam ser iniciadas, as que estão sendo feitas, as já concluídas, atualizando seus status no fluxo. O painel deve estar em um local visível, de forma que todos possam ter acesso, e estar sempre atualizado.
Principais colunas:
To do: tarefas a serem feitas
Costuma ser uma das primeiras colunas à esquerda e contém os cartões das tarefas que devem ser feitas na sequência.
Doing: tarefas sendo executadas
Nesta coluna, estão os cartões que o time ou colaborador está se dedicando no momento. Por ser um processo de entrega contínua, assim que um cartão sai, outro entra.
Done: tarefas concluídas
Se o cartão está nessa coluna, pode respirar mais aliviado: a tarefa foi concluída! O objetivo é arrastar todos os cartões para cá com máxima agilidade.
O Kanban facilita a visualização dos status das tarefas, facilitando o trabalho em equipe e permitindo com que todos estejam cientes sobre o que está sendo feito.